segunda-feira, 17 de junho de 2013

Outros conflitos...

Vale lembrar que o conflito entre gerações é apenas um recorte dos conflitos. Veja o vídeo abaixo sobre outros tipos de problemas que também estão presentes nas empresas e que se não forem resolvidos causam tantas dores de cabeça quanto os conflitos das gerações.


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Gerações e a cultura organizacional

A cultura organizacional é completamente atingida pelos conflitos entre
as gerações que compõem o público interno. De acordo com Shein (1991)
O modelo de ressupostos básicos, quedeterminado grupo têm inventado, descoberto ou desenvolvido no processo de aprendizagem para lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna. Uma vez que os pressupostos tenham funcionado bem o suficiente para serem considerados válidos, são ensinados aos demais membros como a maneira correta para se perceber, se pensar e sentir-se em relação àqueles problemas. (Shein in Freitas, 1991, p.7)

Assim sendo, quaisquer conflito que surjam do mau relacionamento
entre os individúos que formam a cultura de uma organização, ela é posta a
prova e se enfraquece. Doravante o enfraquecimento dos valores, crenças e
pressupostos, elementos que formam a cultura, é natural que acarrete na
interferência do rendimento da organização como um todo, incluindo
principalmente o departamento de finanças. 

Quando a cultura organizacional é forte características como iniciativa,
haabilidade de diálogo e resolução de conflitos, alcance organizacional, ênfase
no desempenho, integração, além de outros que fazem parte das atribuições
dos profissionais eficientes. (FREITAS, 1991).



FREITAS, FREITAS, Maria E. Cultura Organizacional: Formação,
Tipologias e Impacto, São Paulo, Markon, McGraw-Hill, 1991.

SHEIN, Edgar in FREITAS, Maria E. Cultura Organizacional: Formação,
Tipologias e Impacto, p.7, São Paulo, Markon, McGraw-Hill, 1991.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Conflito de gerações nas empresas: O grande desafio!

“A diversidade de gerações nas empresas está causando um efeito colateral: os conflitos de relacionamento”. Isso é o que pensa Wellington Moreira, palestrante e consultor nas áreas de Desenvolvimento Gerencial e Gestão de Carreiras. Acompanhe no artigo abaixo.



Os conflitos de gerações nas empresas

Pela primeira vez na história cinco gerações estão trabalhando simultaneamente nas companhias brasileiras e uma das principais razões deste fenômeno é que muitos profissionais têm adiado sua aposentadoria por diferentes motivos. Se trocavam o terno e o tailleur pelo pijama aos 50 anos, agora é comum concluírem suas carreiras depois dos 65.

No entanto, tamanha diversidade tem causado um efeito colateral: os conflitos de relacionamento. O que se vê na prática é que esses trabalhadores possuem perspectivas, aspirações e visões de mundo díspares que os leva a buscar o mesmo objetivo a seu modo. Atitude que preocupa as empresas, principalmente aquelas que ainda não sabem lidar com este tipo de problema.
 
É claro que a faixa etária não é suficiente para caracterizar alguém como membro de uma determinada tribo, especialmente porque os paradigmas, valores e vivências históricas também precisam ser compartilhados. Assim, alguém pode fazer parte de uma geração e ter a idade comum a de integrantes de outra.
 
E quais são estas gerações? Os Tradicionais são aqueles nascidos até 1950, que se dedicam integralmente ao trabalho, dão grande valor a todo tipo de sacrifício necessário para alcançarem seus propósitos, cultuam a hierarquia e compreendem que as recompensas muitas vezes demoram pra chegar. Seu lema preferido é: o dever vem antes do prazer.
 
Já os chamados baby-boomers são os profissionais que nasceram após a Segunda Guerra Mundial (de 1951 a 1964), tem por característica trabalharem com foco no curto prazo, são independentes, acreditam num mundo altamente competitivo e são revolucionários por natureza.
 
A Geração X, que nasceu entre 1965 e 1983 é formada por pessoas mais céticas, empreendedoras, que buscam o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, acreditam naliderança por meio da competência e trazem consigo o pragmatismo. Além disso, trata-se de um grupo marcado pela inserção das mulheres no mercado e que transformou muitos dos costumes da sociedade contemporânea.
 
Por sua vez, os integrantes da Geração Y, que vieram ao mundo entre 1984 e 1990, são otimistas, multifuncionais e aprenderam desde cedo a aceitarem a diversidade em suas relações cotidianas. Decididos e autoconfiantes, não pensam duas vezes em mudar de emprego quando já não consideram enfrentar desafios que os impulsionem e ainda têm pressa por galgarem novas posições.
 
E há também a Geração Z, que conta com profissionais de 17 a 20 anos de idade totalmente ligados à alta tecnologia, que aprenderam desde cedo a serem autodidatas e valorizam os relacionamentos virtuais, mas exatamente por causa disto também apresentam dificuldades quando precisam interagir presencialmente.
 
Qualquer empresa é capaz de perceber que estas diferentes gerações ajudam a compor o quadro ideal para competirem num mercado cada vez mais mutante. O maior desafio dos seus líderes é justamente criarem o ambiente que possibilite às pessoas o espírito de tolerância para conviverem com aqueles que se guiam por outros paradigmas e, por isso, podem completá-los.
 
Na prática, mecanismos e ferramentas que facilitem o gerenciamento dos conflitos que nascem das discordâncias cotidianas entre gerentes mais velhos e subordinados mais novos – ou o inverso – e até entre os pares, já que muita energia é gasta desnecessariamente quando o trabalho precisa ser executado num ambiente de discórdia e conflitos disfuncionais periódicos.
 
Ao mesmo tempo, da próxima vez que você estiver com vontade de esgoelar o gerente de sua área ou a equipe toda que trabalha contigo por resistirem a perceber o mundo da mesma forma que você o vê, aproveite para rir de si mesmo. Talvez a visão míope seja a sua.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Gerações na web

A Quest Inteligência de Mercado realizou uma pesquisa que compara os comportamentos das gerações X, Y e Z no mundo 2.0.



Confira os resultados abaixo:

"Praticamente 100% dos jovens entre 14 e 19 anos (Geração Z) participam de alguma rede social, 75% usam celulares (sendo que 16% navegam na Internet por esses aparelhos) e 60% se preocupam com a beleza do corpo e do rosto, enquanto apenas 5% fumam, mudança cultural importante que merece ser acompanhada.
Paralelamente, a faixa etária entre 32 e 51 anos (Geração X) continua com assíduos leitores (55%) e os adultos entre 20 e 31 anos (Geração Y) mantêm o hábito de visitar os amigos (51%) e de consumir refrigerantes (52%). Os jovens da Geração Z, entretanto, leem menos (14% preferem jornais e 23% revistas).
Estes são alguns dos resultados do estudo São Paulo em Foco: Gerações X, Y e Z, realizado pela Quest Inteligência de Mercado, empresa especializada em pesquisa e análise de mercado. Foram ouvidas 600 pessoas na capital paulista, com idades entre 14 e 51 anos.
A pesquisa revela um Raio X apurado das diferenças e similaridades existentes entre essas três Gerações – X (32 a 51 anos), Y (20 a 31 anos) e Z (12 a 19 anos). Para esta amostra, optou-se por entrevistas com jovens a partir dos 14 anos de idade, que não necessitam de permissão dos pais para responder a pesquisas.
“A principal diferença entre as gerações está no uso que fazem da Internet, das redes sociais e da tecnologia. Isso se reflete em seus hábitos de consumo, comportamento de compra e lazer”, explica Luís César Périssé, sócio-diretor da empresa e coordenador da pesquisa.
Segundo ele, a Internet está promovendo grandes mudanças sociais e essas gerações têm sido os principais agentes de mudança, dependendo do seu grau de interação social, isto é, da sua capacidade de influenciar pessoas por meio de suas ações na web.
“São agentes de mudanças os que produzem e compartilham conteúdo na web e nas redes sociais: 61% no total das 3 gerações. Na Geração Z essa proporção se eleva para 79%, na Geração Y, 71%, e na geração X, 48%”, informa Périssé.
Para quem não sabe, o “Z” é a denominação comum daquilo que esses jovens fazem de melhor: zapear, saltando com desenvoltura da TV para o telefone; do videogame para alguma rede social na web; ou do MP4 para o e-book.
Esta controversa geração é consumidora voraz das novidades que o mundo tecnológico tem a oferecer, mudando de atitude tão rápido quanto uma mensagem no Twitter. Com o mundo 2.0 no DNA, é difícil imaginá-los vivendo da mesma forma que as gerações anteriores – sem telefone móvel, Internet, MP3, câmeras digitais ou tevê a cabo.
“Nascida sob os auspícios da estabilidade econômica, em um país com inflação de um dígito e governo democrático, a chamada Geração Z é um fenômeno que encanta e surpreende, pela sua enorme capacidade de assimilar as transformações tecnológicas em curso, neste mundo 2.0”, enfatiza o coordenador da pesquisa."

Postado pela Assessoria de Imprensa da Quest   http://www.questmkt.com.br/questblog/?p=172

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Gerações e informações

A gestão de conflitos é uma vertente com uma produção relativamente baixa na área das relações públicas. E mesmo que áreas como a administração e psicologia estejam avançadas neste saber, é a comunicação a área em que perpassa os fluxos de informação dentro da organização.  
Por esta razão, nós decidimos nos debruçar sobre diversas áreas para somar saberes a nossa área: As relações públicas. 

Na lógica capitalista, a dualidade entre diferentes interesses e o equilíbrio necessário entre as partes está contida na natureza da profissão de Relações Públicas, esta é defendida por Cíntia Carvalho que afirma que as atividades pertinentes as RP justificam a sua “identificação e existência como um benefício à sociedade, dadas as constantes oscilações entre os interesses globais e as diferentes percepções individuais, buscando novas formas de mediação das relações, de forma que os conflitos no sistema organização-públicos se transformem em situações produtivas e não destrutivas por completo.” (Cíntia da Silva Carvalho, 2004) 

Na prática, outra profissional também conta um pouquinho de como é gerenciamento na gestão de crises. Leia mais: http://unirp.blogspot.com.br/2011/05/gerenciando-conflitos-e-teoria-dos.html

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Uma pesquisa realizada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) Brasil com 80 executivos e gestores de RH de organizações de diversos tmanhos e segmentos, mostra que as empresas têm dificuldades para gerenciar conflitos entre líderes baby boomer, X e Y:

• 75% das empresas têm problemas de conflitos de gerações;

• 70% ainda não têm ações para facilitar a interação entres líderes de gerações distintas;

• 39% planejam iniciativas para melhorar o relacionamento entre esses profissionais;

• 28% têm ações que estimulam a convivência dessas lideranças;

• 42% acreditam que o maior desafio é integrar gestores da geração Y.


Esses números mostram que o conflito entre as gerações está em alta na maioria das organizações e que 70% delas ainda não possuem ações estratégicas voltadas a interação entre os líderes. Somente por este resultado, é perceptível a necessidade de um profissional capacitado em conciliar interesses, trabalhar as interfaces das diferentes culturas e estabelecer relacionamentos ganha-ganha. Alguém tem dúvidas sobre a necessidade de um realações-públicas para mediar esses conflitos?
Para saber mais acesse: www.gazetadopovo.com.br/posgraduacao/conteudo.phtml?id=1324880&tit=Como-as-empresas-lidam-com-o-conflito-de-geracoes.